PAIS MODERNOS
Pais estressados |
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 | "Era uma vez uma fila de supermercado, uma bela fila, com umas 10 pessoas com os carrinhos lotados. E a gente ali, olhando a mocinha a tirar latinha por latinha, rolo por rolo de papel higiênico. Aquela coisa que não tem fim mesmo. E naquela fila tinha um garoto de uns 10 anos, que existe só uma palavra pra definir a figurinha: monstrinho. Ele não parava. Mexia em tudo. E a mãe, ao lado, impassível... Chegou uma hora que o garoto começou a mexer nas compras dos outros: tirar leite condensado de um carrinho e colocar no outro, gritava, dava piruetas... Era o reizinho! E a mãe... não era com ela. Na fila ao lado, tinha um casal de velhinhos. Mas velhinhos mesmo. Eles estavam de mãos dadas. A velhinha, não agüentando mais a situação, resolveu tomar as dores de todos e foi falar com a mãe. E a mãe respondeu, em alto e bom tom: - Educo meu filho assim, minha senhora, com liberdade, sem repressão. Meu filho é livre e é feliz. É assim que se deve educar as crianças hoje em dia. A velhinha ainda quis dizer alguma coisa, mas se sentiu antiga, ultrapassada. Voltou para a fila, ao lado do marido. Só que marido não estava ali. Não demorou muito, voltou o marido com um garrafão de água de 5 litros. Ele, calmamente, se aproximou da mãe, abriu o garrafão e entornou tudinho na cabeça da mulher. O velhinho colocou o vasilhame no seu carrinho e, enquanto a mulher esbravejava e o moleque morria de rir, disse bem alto: - Também fui educado com liberdade! E foi ovacionado!"
(história contada na coluna do escritor Mário Prata num jornal paulista) | |
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